DOCÊNCIA COLABORATIVA E INTERDISCIPLINARIDADE
Aconteceu, nos dias 06 a 08 de novembro, na UFRGS em Porto
Alegre, o programa Docência Colaborativa e Interdisciplinaridade: Seminário Internacional Prodocência UFRGS;
Colóquio Nacional PIBID UFRGS e Seminário Institucional do PIBID UFRGS.
A programação do evento foi
elaborada para que a participação de professores, pesquisadores e alunos possa
ser uma experiência significativa à sua atividade, vindo a repercutir em seu
cotidiano educativo, na escola ou na universidade.
A ênfase temática na
interdisciplinaridade e também na docência colaborativa decorreu em todos os
momentos programados para o evento.
A Universidade Federal da
Fronteira Sul (UFFS) Campus de Cerro Largo esteve representado através do Curso
de Letras, com participação especial dos bolsistas do PIBID - Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência, acompanhados dos professores
Coordenadores do PIBID Letras da UFFS, professor Demétrio Alves Paz e
Professora Cleuza Pelá e também das supervisoras do PIBID da Escola Municipal
Pe. José Schardong, professora Valdete Krindges e da Escola Estadual Sargento
Sílvio Hollenbach, professora Silvana
Klein.
Foram três dias de grande significação, pois, além
das palestras, teve momentos de rodas de conversas com alunos Pibidianos, os
quais fizeram relatos de atividades realizadas nas escolas parceiras, também
lançamento de livros, apresentações culturais e visita a Feira do Livro.
Um dos momentos muito valiosos foi a presença do educador
José Pacheco, foi idealizador da Escola
da Ponte, localizada a 30 quilômetros de Porto, em Portugal. Lá ele conseguiu
colocar em prática, desde 1976, métodos que fogem das escolas tradicionais. Sem
séries, ciclos, provas, paredes e muros, sua proposta, como ele faz questão de
dizer, não é feita só com um professor, conta com a participação de toda a
equipe, que se mobiliza para ousar e fazer uma educação diferente. Para
Pacheco, já está provado que a forma como o Brasil está educando as suas
crianças e jovens não deu certo. Crítico, ele defende que, em vez de avaliações
e rankings, sejam criadas comunidades de aprendizagem, onde os alunos vão
construindo seu conhecimento, uns com os outros. Para ele, não dá mais para se
pensar em salas de aula com um professor falando para os alunos enfileirados.
Morando no Brasil, onde coordena o projeto Âncora em São Paulo, Pacheco afirma
que a Ponte pode servir de “protótipo” para outras escolas, mas cada uma deve
encontrar o seu jeito de fazer.
Bolsistas PIBID - Letras que estão atuando na E.M. Pe. José Schardong |
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