Primeiro dia de Formação Continuada
Violência na Escola
Realizou-se, no dia 21
de julho de 2014, formação pedagógica para professores da rede municipal de
ensino, na sede da AMM de Cerro Largo. Estiveram presentes a Coordenadora professora Mestre Lizete Dieguez Piber
acompanhando os estudantes de Psicologia Elias Admas e Nilza Veiga.
A violência sempre
existiu na história da humanidade. A diferença é que hoje a gente tem mais
conhecimento das coisas que acontecem. Até pelo fato de que hoje a violência é
mais estudada e a mídia explora os acontecimentos. Antigamente a metodologia
era mais repressora. Mas os problemas não eram resolvidos. Hoje em dia, há
antes uma conversa, um encaminhamento para resolver o problema.
Não existe uma causa
para a violência, são múltiplos os fatores. As relações violentas são relações
assimétricas.
Muitas vezes o aluno é
agressivo para chamar mais atenção. E ele consegue isto porque todos falam
dele. A nossa tendência é de afastar de nós os problemas. Mas deve ser o
contrário, é preciso resolver os problemas pela sua raiz, verificar os motivos
e trabalhar em cima deles. Primeiro temos que descobrir as causas e depois
envolver os pais, o serviço de orientação, etc. A disposição deve ser tentar
entender aquela criança ou o adolescente, e se mostrar disponível para ajudar.
É na escola que
continuamos o processo humanizador do ser humano, ela tem o papel de dar
continuidade nesse processo depois da família. Através de uma flexibilidade, de
uma vontade de querer ajudar aquele aluno é que o professor vai agir. O poder
positivo, é exercer influência sobre uma pessoa, é quando a outra pessoa te
admira e acha que tu és capaz. Dessa maneira evitamos uma das vertentes da
violência que é o estranhamento dos sujeitos que estão ali na escola.
Claro, todo grupo tem
que ter regras. É uma necessidade do ser humano de se organizar, de ter um
ponto de referência. E se o grupo elaborou essas regras é muito mais fácil o
seu cumprimento.
Mas também não se pode
esquecer a violência institucional, que se manifesta na falta de profissionais
especializados, no olhar social frente à escola, na implementação de políticas
públicas sem preparação adequada. Busca-se pelo trabalho em rede, por projetos
que atuem em foco específico e articulações e participações da vida política.
A harmonia entre
escola, pais e alunos é fundamental. Todas as pessoas envolvidas precisam estar
interessadas.
A escola é o espaço de
libertação e conscientização!
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