segunda-feira, 21 de julho de 2014

Primeiro dia de Formação Continuada
Violência na Escola
Realizou-se, no dia 21 de julho de 2014, formação pedagógica para professores da rede municipal de ensino, na sede da AMM de Cerro Largo. Estiveram presentes a Coordenadora professora Mestre Lizete Dieguez Piber acompanhando os estudantes de Psicologia Elias Admas e Nilza Veiga.
A violência sempre existiu na história da humanidade. A diferença é que hoje a gente tem mais conhecimento das coisas que acontecem. Até pelo fato de que hoje a violência é mais estudada e a mídia explora os acontecimentos. Antigamente a metodologia era mais repressora. Mas os problemas não eram resolvidos. Hoje em dia, há antes uma conversa, um encaminhamento para resolver o problema.
Não existe uma causa para a violência, são múltiplos os fatores. As relações violentas são relações assimétricas.
Muitas vezes o aluno é agressivo para chamar mais atenção. E ele consegue isto porque todos falam dele. A nossa tendência é de afastar de nós os problemas. Mas deve ser o contrário, é preciso resolver os problemas pela sua raiz, verificar os motivos e trabalhar em cima deles. Primeiro temos que descobrir as causas e depois envolver os pais, o serviço de orientação, etc. A disposição deve ser tentar entender aquela criança ou o adolescente, e se mostrar disponível para ajudar.
É na escola que continuamos o processo humanizador do ser humano, ela tem o papel de dar continuidade nesse processo depois da família. Através de uma flexibilidade, de uma vontade de querer ajudar aquele aluno é que o professor vai agir. O poder positivo, é exercer influência sobre uma pessoa, é quando a outra pessoa te admira e acha que tu és capaz. Dessa maneira evitamos uma das vertentes da violência que é o estranhamento dos sujeitos que estão ali na escola.
Claro, todo grupo tem que ter regras. É uma necessidade do ser humano de se organizar, de ter um ponto de referência. E se o grupo elaborou essas regras é muito mais fácil o seu cumprimento.
Mas também não se pode esquecer a violência institucional, que se manifesta na falta de profissionais especializados, no olhar social frente à escola, na implementação de políticas públicas sem preparação adequada. Busca-se pelo trabalho em rede, por projetos que atuem em foco específico e articulações e participações da vida política.
A harmonia entre escola, pais e alunos é fundamental. Todas as pessoas envolvidas precisam estar interessadas.
A escola é o espaço de libertação e conscientização!















































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